sábado, 16 de junho de 2012

Síndrome de Down, como melhorar a estimulação .

A MODIFICABILIDADE COGNITIVA

Reuven Feuerstein, grande inovador da educação especial, tem dedicado boa parte de sua vida à evolução e melhora da inteligência de pessoas de baixo rendimento e privação cultural.
Feuerstein criou o PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO INSTRUMENTAL (PEI), que desenvolve as funções que são pré-requisitos para um funcionamento cognitivo adequado. A modificabilidade estrutural do pensamento apresenta um enfoque de modificação ativa, considerando a inteligência como um processo dinâmico de auto-regulação. Isto se consegue através de uma interação ativa entre o indivíduo e as várias fontes de estimulação internas e externa.
A modificabilidade cognitiva é produto de experiências específicas de aprendizagem mediada. O mediador (pais, irmãos, professores, terapeutas) desempenha um papel fundamental na transmissão, seleção e organização dos estímulos.
A teoria de Feuerstein descreve a capacidade do organismo humano de mudar a estrutura de seu funcionamento, a possibilidade de modificar características psicológicas determinadas geneticamente, através da exposição direta do indivíduo ao estímulo mediado. A criança adquire comportamentos apropriados, formas de aprendizagem e estruturas operacionais, modificando constantemente suas estruturas cognitivas. Para Feuerstein, mais importante que aprender, é aprender a aprender. É ensinar a criança a pensar.
O mediador, neste processo de aprendizagem:
 estimula a curiosidade intelectual, a originalidade e a criatividade; enriquece a interação entre o indivíduo e o meio; leva o indivíduo s autoperceber-se como sujeito ativo, capaz de generalizar e processar a informação; localiza a falha na aprendizagem, e leva o indivíduo a auto-correção
O mediador tem em conta o como se aprende e não o que se aprende.
Artigo compilado da teoria da Modificabilidade Cognitiva de Reuven Feuerstein de Israel, por Maria de Lourdes Jakobowitz

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